Lembra o tempo de criança em que às vezes nos atribuíam a categoria café-com-leite nas brincadeiras? Significava que não participávamos do jogo propriamente dito, ou seja, não poderíamos ganhar e da mesma forma não seríamos perdedores. Entretanto, nós jogávamos.
Já adultos às vezes optamos em ser Café-com-leite. È o que chamamos omissão. Faz de conta que é bom estudante, bom amigo, bom profissional, bom namorado ou cônjuge, bom filho e por aí vai... Essa “brincadeira” pode ser momentânea e esporádica, ou durar o sempre. Pode ser consciente ou não. Pode ser fuga ou libertação. Mas nela é você que escolhe o que quer ser.
Pode também ocorrer o inverso. Você quer entrar no jogo pra ganhar, mas tem que ser café-com-leite. Tem que se limitar a conhecer as regras, treinar e até competir, mas nesse jogo você nunca vai ganhar e isso traz a sensação de que na realidade você perdeu. O problema é que dessa vez não temos escolha. Ou temos? A escolha é passar longe, fazer de conta (o sujeito café-com-leite adora fazer de conta) que esse jogo não nos atrai.
Tentamos driblar emoções, sentimentos para finalmente acreditar que tudo está certo. Que é assim mesmo. E que logo, logo, no jogo da vida, algum prêmio nos será entregue pela capacidade que tivemos de resistir.
Então ser café-com-leite é uma droga, pois essa condição não lhe isenta do desgaste do jogo, da queda, do cansaço. É ônus sem bônus.
Já adultos às vezes optamos em ser Café-com-leite. È o que chamamos omissão. Faz de conta que é bom estudante, bom amigo, bom profissional, bom namorado ou cônjuge, bom filho e por aí vai... Essa “brincadeira” pode ser momentânea e esporádica, ou durar o sempre. Pode ser consciente ou não. Pode ser fuga ou libertação. Mas nela é você que escolhe o que quer ser.
Pode também ocorrer o inverso. Você quer entrar no jogo pra ganhar, mas tem que ser café-com-leite. Tem que se limitar a conhecer as regras, treinar e até competir, mas nesse jogo você nunca vai ganhar e isso traz a sensação de que na realidade você perdeu. O problema é que dessa vez não temos escolha. Ou temos? A escolha é passar longe, fazer de conta (o sujeito café-com-leite adora fazer de conta) que esse jogo não nos atrai.
Tentamos driblar emoções, sentimentos para finalmente acreditar que tudo está certo. Que é assim mesmo. E que logo, logo, no jogo da vida, algum prêmio nos será entregue pela capacidade que tivemos de resistir.
Então ser café-com-leite é uma droga, pois essa condição não lhe isenta do desgaste do jogo, da queda, do cansaço. É ônus sem bônus.
Vale a pena?
Sou muito jovem para responder.
Um comentário:
Realmente é uma das piores sensações da vida é essa impotência, meio que estar ali para cumprir tabela, jogando um jogo que não vale nada.
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