sexta-feira, fevereiro 23, 2007




Marchinha
Parafusa


É carnaval, todos fazem barulho

Eu gostaria de poder cantar

E lhe encontrar, lhe abraçar

É você na fantasia?

Esta cidadee parece um poema

Em qual esquina você pode estar?

Atrás da orquestra?

Nesse cordão?

Sentada em alguma janela?

Pulando no meio da multidão?

Toda alegria no ar

Espero e hei de encontrar você

No carnaval

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Pipas, preguiça e indecisão

Semana passada terminei a leitura do livro “O Caçador de Pipas, do autor Khaled Rosseini.
Estão produzindo um filme sobre o livro.
Alguns comentários sobre a obra: Folha Online, Revista Paradoxo

Realmente o livro é de emocionar e prende a atenção do leitor. A história é muito bem amarrada, em certos momentos amarrada até demais a ponto de se tornar “mentirosa”. Mas é de fato envolvente e me deixou acordada durante algumas madrugadas porque começava a ler antes de dormir e não conseguia para, perdendo até o sono - e quem me conhece sabe que pra eu perder o sono é difícil. Mas como todo “best seller” tem os momentos de enrrolação, em que o autor começa a anunciar que algo vai acontecer...mas esse “algo” só acontece após muitos capítulos e nessa história você nem vê o tempo passar. O fato é que o cara ta vendendo que só.

Também tem momentos muitos descritivos, pois a história é contada a partir de um narrador que é um dor personagens, o qual sempre adota um caráter meio poético e pessoal aos acontecimentos. A história toda é de muito sofrimento e pesar. Fala da sociedade afegã e dos costumes de lá nos anos 70 e como hoje eles caíram no domínio dos loucos talibãs.

Mas na realidade eu nem me prendi muito aos fatos históricos, o que me prendeu mesmo foi o enredo sobre a vida e Amir e Hassan, os personagens principais da história. A vida deles é de muito sofrimento, principalmente a do Hassam que por ser de outro grupo lá, é discriminado dentro do Afeganistão, como se fosse de raça inferior. Ele faz o papel do Jesus Cristo, ou seja, o cara paciente, bondoso e que dá o outro lado da face para bater. Será que existem pessoas daquele jeito no mundo??? Enquanto isso o Amir era um menininho egoísta e perverso, eu diria, pois se aproveitava da condição de patrão para subjugar o pobre Hassam. Digamos que ele sofreu algum castigo pelo que fez, mas para mim nada faz dele um herói e ele continua o cara fraco de antes.

O final é um pouco fantasioso e não é tão feliz quanto eu imaginava que fosse. Mostra que certos acontecimentos de nossa vida mudam completamente o seu curso e certas feridas, mesmo cicatrizadas, continuam ali como cicatrizes nos lembrando a todo instante que um dia foram feridas e que doíam. O livro também traz reflexões sobre honra, respeito, orgulho, mas sempre na perspectiva da cultura do Afeganistão. O povo afegão é muito centrado os princípios de honra, respeito, orgulho e doação. Os vi como uma sociedade ainda primitiva, mas que sabe exatamente o que quer e sabe fazer o que é preciso para conseguir o que querem. Não foi tão incrivelmente fascinante como dizem por aí, mas valeu sim pelas minhas horas de sono perdidas.

Essa primeira semana de retorno do trabalho foi estranha. Achei que teria um mínimo de empolgação pelo trabalho, mas não... Estou ficando cansada e isso não é bom. Sinto também que preciso descer do muro, só não sei pra qual lado. Sempre surgem as mesmas cobranças e as mesmas dúvidas, as quais já estou cansada de listar por aqui. No mais dormi muito e senti muita preguiça.

Ah, estou com vontade de mudar um pouco, esteticamente falando, e pensei em fazer algo no meu cabelo. Para quem não sabe tenho vários recalques e um deles é com o cabelo. Ele está sempre preso porque sempre acho que está assanhado demais para soltá-lo por aí. Bem, como sou mulher vocês devem saber que precisam me dar um desconto. O fato é que estou pensando em fazer um procedimento químico nele, o que chamam por aí de texturização. É pra deixar o bixim liso pra combinar com o estado financeiro da pessoa. Fazer isso nele vai me deixar mais lisa ainda, porque o tal procedimento custa caro. Sabe, tenho medo do novo e de mudar certas coisas, no fim sou uma conservadora e prefiro continuar do mesmo jeito.
Mas esse ano queria realmente que fosse diferente, que tivesse um sabor especial, um cheiro mais agradável e que tudo fosse mais sereno também. Quero amadurecer minhas decisões e na verdade aprender a decidir. Mas o que posso pensar se eu sou incapaz de decidir por alisar ou não os cabelos???!!! Imagine coisas realmente importantes...

Ai ai, enquanto isso vou aproveitando os últimos dias de férias da UFC. A matrícula começa na segunda e provavelmente terei problemas para me matricular como sempre, então devo preparar o espírito para o que me aguarda naquela coordenação de curso.

Ainda não ouvi as bandas novas que o Denis indicou...

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

# pior seria se pior fosse #

Ah, as férias acabaram.
É tão chato...
Mas valeu! Só tenho que me readaptar, essa semana tá muito chato e o tempo tá se arrastando.
Estou preocupada porque continuo com a dificuldade de concentração.
Achava que com as férias voltaria melhor, mas não.
E o pior é que tenho o ano todo pela frente com as mesas coisas todos os dias...
Ai,ai...
Mas pior seria se pior fosse!