Semana passada terminei a leitura do livro “O Caçador de Pipas, do autor Khaled Rosseini.
Estão produzindo um filme sobre o livro.
Alguns comentários sobre a obra: Folha Online, Revista Paradoxo
Realmente o livro é de emocionar e prende a atenção do leitor. A história é muito bem amarrada, em certos momentos amarrada até demais a ponto de se tornar “mentirosa”. Mas é de fato envolvente e me deixou acordada durante algumas madrugadas porque começava a ler antes de dormir e não conseguia para, perdendo até o sono - e quem me conhece sabe que pra eu perder o sono é difícil. Mas como todo “best seller” tem os momentos de enrrolação, em que o autor começa a anunciar que algo vai acontecer...mas esse “algo” só acontece após muitos capítulos e nessa história você nem vê o tempo passar. O fato é que o cara ta vendendo que só.
Também tem momentos muitos descritivos, pois a história é contada a partir de um narrador que é um dor personagens, o qual sempre adota um caráter meio poético e pessoal aos acontecimentos. A história toda é de muito sofrimento e pesar. Fala da sociedade afegã e dos costumes de lá nos anos 70 e como hoje eles caíram no domínio dos loucos talibãs.
Mas na realidade eu nem me prendi muito aos fatos históricos, o que me prendeu mesmo foi o enredo sobre a vida e Amir e Hassan, os personagens principais da história. A vida deles é de muito sofrimento, principalmente a do Hassam que por ser de outro grupo lá, é discriminado dentro do Afeganistão, como se fosse de raça inferior. Ele faz o papel do Jesus Cristo, ou seja, o cara paciente, bondoso e que dá o outro lado da face para bater. Será que existem pessoas daquele jeito no mundo??? Enquanto isso o Amir era um menininho egoísta e perverso, eu diria, pois se aproveitava da condição de patrão para subjugar o pobre Hassam. Digamos que ele sofreu algum castigo pelo que fez, mas para mim nada faz dele um herói e ele continua o cara fraco de antes.
O final é um pouco fantasioso e não é tão feliz quanto eu imaginava que fosse. Mostra que certos acontecimentos de nossa vida mudam completamente o seu curso e certas feridas, mesmo cicatrizadas, continuam ali como cicatrizes nos lembrando a todo instante que um dia foram feridas e que doíam. O livro também traz reflexões sobre honra, respeito, orgulho, mas sempre na perspectiva da cultura do Afeganistão. O povo afegão é muito centrado os princípios de honra, respeito, orgulho e doação. Os vi como uma sociedade ainda primitiva, mas que sabe exatamente o que quer e sabe fazer o que é preciso para conseguir o que querem. Não foi tão incrivelmente fascinante como dizem por aí, mas valeu sim pelas minhas horas de sono perdidas.
Essa primeira semana de retorno do trabalho foi estranha. Achei que teria um mínimo de empolgação pelo trabalho, mas não... Estou ficando cansada e isso não é bom. Sinto também que preciso descer do muro, só não sei pra qual lado. Sempre surgem as mesmas cobranças e as mesmas dúvidas, as quais já estou cansada de listar por aqui. No mais dormi muito e senti muita preguiça.
Ah, estou com vontade de mudar um pouco, esteticamente falando, e pensei em fazer algo no meu cabelo. Para quem não sabe tenho vários recalques e um deles é com o cabelo. Ele está sempre preso porque sempre acho que está assanhado demais para soltá-lo por aí. Bem, como sou mulher vocês devem saber que precisam me dar um desconto. O fato é que estou pensando em fazer um procedimento químico nele, o que chamam por aí de texturização. É pra deixar o bixim liso pra combinar com o estado financeiro da pessoa. Fazer isso nele vai me deixar mais lisa ainda, porque o tal procedimento custa caro. Sabe, tenho medo do novo e de mudar certas coisas, no fim sou uma conservadora e prefiro continuar do mesmo jeito.
Mas esse ano queria realmente que fosse diferente, que tivesse um sabor especial, um cheiro mais agradável e que tudo fosse mais sereno também. Quero amadurecer minhas decisões e na verdade aprender a decidir. Mas o que posso pensar se eu sou incapaz de decidir por alisar ou não os cabelos???!!! Imagine coisas realmente importantes...
Ai ai, enquanto isso vou aproveitando os últimos dias de férias da UFC. A matrícula começa na segunda e provavelmente terei problemas para me matricular como sempre, então devo preparar o espírito para o que me aguarda naquela coordenação de curso.
Ainda não ouvi as bandas novas que o Denis indicou...
3 comentários:
Também estou ficando cansada. Achava que fosse melhorar nas férias, mas não melhorou. Estou cansada, desatenta e desestimulada.
Te entendo. Sou mulher e tenho essa encanação com o cabelo também. E outras. Quando era adolescente, achava que seria mais feliz se fosse mais magra. Comecei a fazer regimes.
Não percebia o quanto de peso estava perdendo. Pra mim, continuava precisando emagrecer.
Isso foi durante as férias de final de ano. Só me dei conta quando as aulas voltaram. Minha farda estava
um saco. A costureira fez os ajustes, refez a calça, praticamente. Algumas semanas depois, ela já estava
frouxa de novo. Minha mãe brigou comigo. Comecei a me dedicar aos estudos e esqueci mais isso. Tive uma recaída, mas já passou. O fato é que já estava muito mais magra do que precisava. Já estava até feia. Mas queria sempre mais. Em nenhum momento me contetava. Aí, percebi que se não era feliz como estava, não seria mais
feliz se fosse mais magra... Tento lembrar disso quando os meus recalques me perturbam. Nem sempre funciona.
Mulher é uma coisa horrível...
Ainda não me matriculei. Os jubiláveis só podem se matricular no ajuste, pessoalmente, com o coordenador...
:*****
Eita Elisa!
O que eu sempre tive foi o contráio de vc...sempre me achei magra demais e queria a todo custo engordar. Tomava vitaminas e tentava comer coisas calóricas e sempre me achei patinho feio por ser esquelética. Uma vez levei um fora dum menino na sétima série, ele disse que eu era muito osso pro caminhão dele, ou seja, que era magra demais. Fora a minha mae e parentes sempre dizendo que eu era magra e tal e mas minhas amigas diziam que as roupas faziam calo em mim (frescando porque eram muito frouxas), além das xacotas lá da rua. Sofri a infancia e a adolescencia inteira com essa obcessão por engordar e pela angustia de ser magra, mas nunca consegui de fato ganhar peso.
Depois que já tava na escola técnica conheci umas amigas que me botavam pra cima e tal, foi aí que tive coragem de usar uma calça jeans mais justa e uma blusa mais curta. Só a partir desse período me aceitei um pouco mais, aí comnheci o Robertson, a gente começou a namorar e minha auto-estima melhorou muito. MAs ainda de vez enquando me sinto o feia, mas aos poucos estou me desligando desses recalques físicos, pois o mais importante é cuidar da alma.
Já o cabelo, vai ter que levar uns alisantes mesmo...
Ei, a matrícula vai ser caca a cara com o cão do Marcelino né?
Olha, o melhor é ser gentil com esse povo, bater de frente só dificulta mais as coisas pra gente. O lance é fazer ouvido de mercador e pronto!
Se forma nesse semestre agora???
Bju!
[:D]
Esse vai ser o último semestre, graças a Deus.
As pessoas eram ruins com você. lembro que algumas pessoas implicavam comigo na adolescência porque eu era peluda ( kkkkkkkkkkk ). Teve uma que passou a mão em mim e disse assim "Tu é tão cabeludinha, né?" Eu mereço...
Se o teu problema era engordar, você ia gostar de conhecer a Renata. Porque ela tem umas coxas e um bumbum... Os meninos babam! Quando eu a conehci saíamos pra dançar. Os meminos só olhavam pra ela. E eu adorava isso porque ela não tinha namorado mas eu tinha. Eu saía pra dançar mesmo :)
:***
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